Fluxo do sinal
SET
UP ANALÓGICO MESA;
EF; EQ; compressores; analógicos
SET
UP DIGITAL : CPU, interface, DAW EFe outros
Tanto os microfones quanto os instrumentos são transdutores.
Microfones são transdutores de energia sonora (som) em energia elétrica. De um
lado entra o som da voz de alguém (ou o som do instrumento), e do outro sai uma
tensão elétrica, que é enviada à mesa de som pelo cabo. Instrumentos (os
captadores eletromagnéticos e os circuitos eletrônicos) também são
transdutores, de energia mecânica (a força que fazemos nas cordas, nas peles,
etc.) em energia elétrica.
Microfones,
geram tensões elétrica a partir de energia sonora produzem sinais elétricos
muito pequenos - 50 à – 10dBs
Instrumentos
elétricos conseguem enviar à mesa de som sinais elétricos muito mais fortes que
os sinais de microfones.
Instrumentos
eletrônicos (ou com processamento eletrônico), por sua vez, conseguem gerar
sinais mais fortes ainda. Até 5V na saída de audio
MIC
IN PARA MICROFONE, com ou sem fio BAIXA IMPEDÂNCIA
LINE
IN para alta impedância todo e qualquer equipamento ou instrumento que não seja
microfone – 10dB até 30dBu ou 5v
Se
ligarmos num mesmo canal em ambas, só a linha funcionará s
Se
ligarmos instrumentos em MIC in pode queimar o circuito do pré amplificador
Se
ligarmos MIC em LINE in não funciona e nem queima o pré da mesa
CUIDADO
COM CHICOTE: SAI P10 e chega xlr
Os
sinais elétricos são processados 3 e amplificados gerando o som que sai das caixas
Os periféricos não tem
circuitos de pré-amplificação para sinais de microfone, somente trabalham com
sinais de linha! Os conectores XLR que estão presentes nesses aparelhos são
para balanceamento do sinal, o que não tem nada a ver com o nível do sinal.
Mais adiante voltaremos a ver sobre balanceamento do sinal.
Uma solução muito melhor é acionar o
controle de PAD existente em algumas mesas de som. Ela nada mais é que uma
resistência colocada em série com o caminho do sinal, que proporciona uma
atenuação (em geral de -20dB), reduzindo a “força” do sinal de linha,
tornando-o compatível com sinais de microfone. Esse botão é muito melhor que
diminuir o volume do instrumento porque traz o controle do nível de sinal para
a mão do operador de som, não para o músico, que tem que lembrar de manter o
seu volume baixo. Além disso,o PAD é situado sempre antes do circuito do ampop,
e realmente ajuda a protegê-lo.
Infelizmente, poucas mesas tem o
botão de PAD. A maioria das que tem são grandes (consoles de mixagem) e caras.
Tudo o que não é mesa de
som não aceita ligação direta com microfones. PERIFÉRICOS Só
"entendem" o que é nível de linha
Solucionando de vez o
problema: os Direct Boxes
Direct Box
Quando os instrumentos
estão longe da mesa (distâncias de
dezenas de metros), essa distância traz problemas. É aí que entra um tipo
de equipamento chamado Direct Box. Eles tem várias funções que afetam – para
melhor – várias características dos sinais. Vamos estudá-las:
a) Balanceamento de sinal
Os microfones, que geram
sinais muito baixos, sempre são utilizados conectados a entradas balanceadas
nas mesas profissionais. Isso porque o balanceamento ajuda a
minimizar os problemas de interferências que possam surgir no
cabo (interferência de Rádio-Frequência.
Cabos de instrumento
muito longos também podem sofrer
problemas de interferências. Por
causa disso, é interessante introduzir o balanceamento do sinal mesmo
para sinais de linha. É sempre bom usar sinais balanceados, quando possível.
Para mais informações sobre
balanceamento, leia o artigo Em http://www.somaovivo.mus.br/downloads/artigo06_balanceamento.pdf
muitas mesas já contam com
entradas LINE IN também balanceadas, mas isso ainda não é uma regra geral, e
nem adianta muito, já que os instrumentos (salvo raríssimas exceções) não são
balanceados.
Voltamos então ao nosso
problema original: temos que entrar com sinais de microfones em MIC IN, e
instrumentos em LINE IN. Só que, por causa do balanceamento, vamos preferir
ligar tudo na entrada MIC IN mesmo, que é uma entrada balanceada por natureza.
É claro que podemos fazer um
cabo P10 macho (lado do instrumento) – XLR macho (lado da mesa de som). Só esta “solução” é fora de padrão e a
ligação continua sem ser balanceada (as saídas dos instrumentos não são
balanceadas). E ainda traz um risco enorme: se alguém acionar o Phantom
Power neste canal, pode queimar a saída do instrumento e/ou o canal da mesa.
um Direct Box recebe um sinal desbalanceado e o converte em um sinal balanceado. Em outras palavras, recebe um P10, vindo do instrumento, e sai
dele um XLR, em direção à mesa de som. Com isso, podemos ter um sinal balanceado (e limpo,
livre de interferências) por dezenas e dezenas de metros.
b)
Ajuste de nível de sinal
A
princípio, o Direct Box ativo (que precisa de energia para funcionar, em geral
Phantom Power) não altera o nível de sinal, apenas introduz balanceamento. Ou
seja, resolvemos o problema do balancemento, mas não o do nível de sinal. Um
teclado ligado à mesa de som via Direct Box ainda chega lá com nível de sinal
muito alto.
a maioria dos Direct Box possuem uma ou mais chaves PAD, permitindo que o
usuário selecione uma atenuação, de acordo com o tipo de aparelho. O mais comum
é encontrar uma única chave PAD -20dB, mas existem modelos com até 3 opções de
atenuação, como -10dB, -20dB ou -40dB. Finalmente, com o sinal do instrumento devidamente balanceado e
atenuado, a ligação de um instrumento na entrada MIC IN é absolutamente
perfeita, inclusive recomendada.
Já os Direct Boxes passivos (que não
precisam de energia para funcionar) não tem chaves de atenuação, mas na verdade
eles já atenuam o sinal por si só, pois gastam parte da energia do próprio
sinal para funcionar. Esse gasto é, em geral, de -20dB.
c)
Casamento das impedâncias de entradas do MIC IN e LINE IN
As entradas MIC
IN tem impedância típica de 600 Ohms (baixa impedância), enquanto as entradas
LINE IN tem alta impedância, geralmente em valores entre 10KOhms (10.000 Ohms)
e 50KOhms.
Já os
microfones tem impedâncias baixas, geralmente entre 50 até 1000 Ohms,
enquanto os aparelhos e instrumentos musicais tem saídas cujas impedâncias
variam entre 5K a até 100KOhms.
Quando temos dois dispositivos com impedâncias
aproximadamente iguais (não precisa ser o valor exato), temos o máximo de
transferência de energia com um mínimo de perda!
Assim, quando ligamos um instrumento
diretamente no MIC IN de uma mesa (o contrário – microfone na entrada de linha
– é raro, já que em geral não há volume), não acontece a máxima transferência
de energia. Alguma coisa se perde, e em geral são as altas-frequências, que são atenuadas
por descasamento de impedância.
O mesmo princípio vale para equipamentos de sonorização. Eles também
tem impedâncias variando entre 10K e 100KOhms.
Assim, se ligarmos um instrumento na
entrada MIC IN, podemos perceber que a sonoridade do instrumento muda – para
pior, e ninguém quer isso.
Os Direct Box não somente balanceiam e atenuam o sinal, mas eles
também convertem
as altas impedâncias em baixas impedâncias. Ou seja: eles permitem o perfeito
“casamento” de impedâncias entre o instrumento e a entrada MIC IN.
Resumo Geral
Vamos relembrar as nossas conclusões
anteriores:
Entrada MIC IN –
ligue nela tudo o que for microfone, inclusive os sem fio
Entrada LINE IN – ligue nela tudo o que não for microfone!
Entrada LINE IN – ligue nela tudo o que não for microfone!
Sempre avalie as
ligações entre aparelhos em relação ao tipo de equipamento e o nível de sinal
(Mic/Line) correspondente. Nunca pelo tipo de conector do cabo utilizado.
Tudo o que não é
mesa de som não aceita ligação direta com microfones. Só entendem o que é
nível de linha
Então…
1) Se ligarmos um microfone na entrada
LINE IN da mesa de som, não há nenhum risco, mas não haverá volume suficiente
para o sistema funcionar.
2) Se ligarmos um microfone em uma
entrada de equipamento que não o mixer, o microfone não vai funcionar a
contento, ainda que o plugue seja XLR, o mesmo do microfone. Mas não há riscos
de queimar nada.
3) Se ligarmos a saída de um equipamento
ou instrumento na entrada MIC IN do mixer, temos os seguintes problemas:
- descasamento
de níveis de sinal, com possibilidade
de queimar o pré-amplificador do canal da mesa;
- risco de problemas com o Phantom Power (pode queimar o canal da mesa ou a saída do instrumento) causado por uso de cabo fora de padrão;
- perda de sonoridade, em geral com prejuízo nas altas frequências, causado pelo descasamento de impedâncias.
- risco de problemas com o Phantom Power (pode queimar o canal da mesa ou a saída do instrumento) causado por uso de cabo fora de padrão;
- perda de sonoridade, em geral com prejuízo nas altas frequências, causado pelo descasamento de impedâncias.
Nada disso ocorre quando
ligamos os instrumentos na sua entrada padrão, a LINE IN.
Em caso de necessidade
(grande distância entre músicos e a mesa de som, em geral), a solução é usar
Direct Boxes
- fazem balanceamento, permitindo um som mais limpo, livre de
inteferências, com grandes benefícios quando a distância entre músicos e é grande;
- permitem atenuar os sinais, promovendo um perfeito “casamento” entre o nível de sinal de origem (LINE que é atenuado para MIC) e o de destino (MIC)
- permitem um perfeito “casamento” entre as impedâncias do sistema, evitando que aconteçam prejuízos de sonoridade.
- permitem atenuar os sinais, promovendo um perfeito “casamento” entre o nível de sinal de origem (LINE que é atenuado para MIC) e o de destino (MIC)
- permitem um perfeito “casamento” entre as impedâncias do sistema, evitando que aconteçam prejuízos de sonoridade.
Para (des)complicar de
vez
Podemos encontrar, nos manuais,
livros e revistas, várias descrições para a mesma coisa. Por exemplo:
Chamam a entrada de microfone de:
- MIC IN
- XLR (referente ao conector, mas em mesas simples ele pode ser P10)
- balanceada (balanced)
- baixo nível (referente ao nível de sinal de microfones, que é baixo)
- baixa impedância (Low Z – Z indica impedância)
- alto ganho (porque microfones tem pequeno nível de sinal, logo precisam de muito ganho para funcionar)
- XLR (referente ao conector, mas em mesas simples ele pode ser P10)
- balanceada (balanced)
- baixo nível (referente ao nível de sinal de microfones, que é baixo)
- baixa impedância (Low Z – Z indica impedância)
- alto ganho (porque microfones tem pequeno nível de sinal, logo precisam de muito ganho para funcionar)
Chamam a entrada de
instrumentos/equipamentos de:
- LINE IN
- P10 IN (em inglês, TS ou TSR ou ainda 1/4”)
- desbalanceada (unbalanced)
- alto nível (referente ao nível de sinal de instrumentos, que é alto)
- alta impedância (Hi-Z)
- baixo ganho (porque instrumentos tem alto nível de sinal, logo precisam de pouco ganho).
- P10 IN (em inglês, TS ou TSR ou ainda 1/4”)
- desbalanceada (unbalanced)
- alto nível (referente ao nível de sinal de instrumentos, que é alto)
- alta impedância (Hi-Z)
- baixo ganho (porque instrumentos tem alto nível de sinal, logo precisam de pouco ganho).
Já encontrei mesas de som cujas
entradas eram chamadas simplesmente de Balanced/Unbalanced. Já encontrei
manuais que o tempo todo citavam entradas de “alto nível” e “baixo nível”,
outros que falavam em entradas de “alto ganho” e “baixo ganho”. Cabeçotes onde
só apareciam as expressões “Hi-Z” ALTA
IMPEDÂNCIA e “Low-Z” BAIXA IMEDÂNCIA,
Tenha sempre cuidado, muito
cuidado. Não é à toa que o pessoal se confunde. Há motivos para isso.E não é incrível
a capacidade humana de complicar as coisas?
Microfones sem fio, violão
acústico e teclados eletrônicos.
Cansou? O autor também! Mas ainda
é necessário deixar um alerta.
Microfones sem fio profissionais tem em
geral duas saídas. Uma XLR, balanceada, de baixo nível e
baixa impedância, e outra P10, desbalanceada, de alto nível e alta impedância.
Assim, ligue a
saída à entrada correspondente na mesa de som. Se usar a saída XLR do mic sem
fio, entre no conector MIC IN da mesa. Se usar a saída P10, ligue na entrada
LINE IN do mixer.
Quando temos microfones sem fio
que só tem um único tipo de saída,
seja XLR ou P10, ela é para ser ligada em entradas MIC IN. No caso de existir apenas conector P10, são microfones não profissionais,
pensados para serem utilizados também com mesas não profissionais. Até podemos
usá-los com mesas profissionais (fazendo cabos P10 macho – XLR macho), mas se alguém
acionar o Phantom Power, adeus microfone.
Quanto
ao violão,
precisamos alertar sobre os captadores eletromagnéticos
passivos para violão. Eles não são profissionais, a sonoridade não é boa,
estão em desuso, mas muitas igrejas ainda os tem. Apesar de terem conectores
P10, eles estão em um ponto intermediário entre MIC e LINE tanto em nível de
sinal quanto em impedância, então é o único tipo de situação que conhecemos em
que tanto faz ligar em MIC IN quanto em LINE IN, sem risco algum, e que vai
funcionar nos dois casos.
Quanto
a violões com captadores ativos incorporados, alguns modelos são formados por
microfones condensadores presos dentro
do corpo do violão, alimentado por pilha/bateria. Apesar de ser um
microfone, devemos ligar na entrada LINE
IN, pois o captador já inclui um
pré-amplificador de microfone embutido, que eleva o sinal para o nível de linha.
os teclados eletrônicos são sinais de linha. Mesmo
trabalhando com sinal de linha são dispositivos que trabalham com impedância baixa, próximo de 1KOhm.
Por causa disso, deveriam ser ligados na entrada MIC IN para não haver perdas
de frequências. Entretanto, são dispositivos com saídas bem altas, na casa de alguns volts. Ou seja: Neste
caso, ligar o teclado no MIC IN pode causar danos aos equipamentos.
A solução é sempre ligar em LINE
IN, mesmo com o risco de prejudicar um pouco a sonoridade. Mas antes a
sonoridade que danificar a mesa! Além disso, pela prática, sabemos que o
prejuízo no som é mínimo. Mas
quem quiser solucionar o problema pode usar o botão PAD da mesa ou Direct Boxes.
PLUGINS
BY PASS
passa o sinal sem o efeito atuar
SOM DIRETO =
som incidente; som do instrumento sem efeitos SECO
SOM REVERBERADO molhado
Insert o som direto da voz passa pelo periférico (um reverb), por exemplo,
E ouvimos o resultado.
Utilizar a
mixagem interna dos plugns nem sempre é bom pode-se alterar o timbre
O BUS DE
MIXAGEM DO SOFTWARE
AUX SEND O SOM CHEGA COM UMA CÓPIA ENDEREÇADA A
SOMA DA MIXAGEM (som direto parqa mix) e volta em aux RETURN
Send efeito em PARALELO COM O SINAL
O SINAL direto PASSA PELO PROCESSAMENTO assim
como no INSERT, mas ouvimos paralelamente além do resultado final uma cópia do
som direto
INSERT – função da mesa que permite que o sinal de um canal SEJA enviado para
o PERÍFÉRICO e, depois de PROCESSADO ou, tratado, deve voltar a percorrer seu
caminho no interior do equipamento. ANULA O SINAL ORIGINAL. O cabo deve marcar
qual é o send e qual é o return
Cuidado: pode-se colocar REVERB ou
DELAY no canal quando, só precisaria durante um tempo
O delay PODE DEVOLVER SINAL PROCESSADO E OUTRO
SEM O EFEITO
Saída aux SERIA MELHOR PARA ENVIAR O SINAL para o
periférico
Assim, sinal original é mantido
Há mesas que já tem canal return e há mesas que a
gente separa um canal para return
SAÍDA PRINIPAL – main MIX
SIDE FILL preenchimento
lateral) seria como PA, mas voltado ao músico.
AMPLIFICADOR DE GUITARRA
1º SAI da GUITARRA ENTRA no IN PUT do AMPL;
2º GUITARIM ENTRA NO SEND do AMPL e OUT PUT DA
PEDALEIRA no RETURN do AMPL
O som sai processado
TIMBRANDO no pré (grave, agudo, GANHO) do próprio amp sai e entra no SEND da
pedaleira(QUE FAZ O EFEITO) e sai do OUT PUT da pedaleira e volta ao
amplificador e entra em RETURN. Chegou no POWER, passa pelas válvulas e sai no
falante
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