Resumo do artigo: Identidade e Imagem: dá mais "pano pra manga"!
Varda Kendler
vkendler@hotmail.com
IMAGEM segundo Bueno (2009, p.199): “uma organização não tem apenas uma imagem, mas imagens, em função das leituras que distintos públicos de interesse fazem dela”;
Já Almeida, Paula e Bastos (2009, p.86) a conceitua como “uma representação da organização em determinado contexto, uma fotografia de como os diversos interlocutores enxergam a organização, uma impressão transitória que se modifica a partir do momento em que as relações entre organização e interlocutores vão se alterando”.
A Identidade organizacional, na sociedade atual, dificilmente deve ser concebida como única. Hall (1997) analisa a crescente multiplicidade das identidades e identificações individuais e coletivas. O autor refere-se a “identidades com múltiplos níveis”, cada vez com mais camadas articuladas com diversas estruturas em mudança. Ele considera irreal conceber identidade como algo totalmente unificado e coerente. Straubhaar (2013) também aponta a identidade como híbrida, em multiníveis, em constantes mudanças.
Segundo Almeida, Paula e Bastos (2009), para conhecer a identidade de alguém, é preciso responder a algumas questões básicas, como “quais são seus valores essenciais, o que objetiva, como pretende ser percebido, que traços de personalidade gostaria de projetar”. Na ótica organizacional acontece o mesmo processo: a empresa empenha-se para construir sua identidade (como ela quer ser vista, percebida etc.), mas nem sempre há relação direta entre a sua identidade e a sua imagem (ou imagens) e reputação (BUENO, 2009).
Referências
ALMEIDA, A. L. de C.; PAULA, C. F. C. de; BASTOS, F. de O. S. Identidade, imagem e reputação: processo de construção de sentido no contexto das organizações. In: OLIVEIRA, I. de L. e LIMA, F.P. Propostas conceituais para a comunicação no contexto organizacional (orgs.). São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2012.
BUENO, W. da C. Comunicação Empresarial: Políticas e Estratégias. São Paulo: Saraiva, 2009.
HALL, S. Old and new identities, old and new ethnicities. Culture, globalization and the world-system: contemporary conditions for the representation of identity. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997.
STRAUBHAAR. J. Sedimentada, híbrida e múltipla? A nova geografia cultural das identidades. Matrizes. São Paulo, ano 7, n.1, p. 59-9, jan./jun. 2013.
Varda Kendler
vkendler@hotmail.com
IMAGEM segundo Bueno (2009, p.199): “uma organização não tem apenas uma imagem, mas imagens, em função das leituras que distintos públicos de interesse fazem dela”;
Já Almeida, Paula e Bastos (2009, p.86) a conceitua como “uma representação da organização em determinado contexto, uma fotografia de como os diversos interlocutores enxergam a organização, uma impressão transitória que se modifica a partir do momento em que as relações entre organização e interlocutores vão se alterando”.
A Identidade organizacional, na sociedade atual, dificilmente deve ser concebida como única. Hall (1997) analisa a crescente multiplicidade das identidades e identificações individuais e coletivas. O autor refere-se a “identidades com múltiplos níveis”, cada vez com mais camadas articuladas com diversas estruturas em mudança. Ele considera irreal conceber identidade como algo totalmente unificado e coerente. Straubhaar (2013) também aponta a identidade como híbrida, em multiníveis, em constantes mudanças.
Segundo Almeida, Paula e Bastos (2009), para conhecer a identidade de alguém, é preciso responder a algumas questões básicas, como “quais são seus valores essenciais, o que objetiva, como pretende ser percebido, que traços de personalidade gostaria de projetar”. Na ótica organizacional acontece o mesmo processo: a empresa empenha-se para construir sua identidade (como ela quer ser vista, percebida etc.), mas nem sempre há relação direta entre a sua identidade e a sua imagem (ou imagens) e reputação (BUENO, 2009).
Referências
ALMEIDA, A. L. de C.; PAULA, C. F. C. de; BASTOS, F. de O. S. Identidade, imagem e reputação: processo de construção de sentido no contexto das organizações. In: OLIVEIRA, I. de L. e LIMA, F.P. Propostas conceituais para a comunicação no contexto organizacional (orgs.). São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2012.
BUENO, W. da C. Comunicação Empresarial: Políticas e Estratégias. São Paulo: Saraiva, 2009.
HALL, S. Old and new identities, old and new ethnicities. Culture, globalization and the world-system: contemporary conditions for the representation of identity. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997.
STRAUBHAAR. J. Sedimentada, híbrida e múltipla? A nova geografia cultural das identidades. Matrizes. São Paulo, ano 7, n.1, p. 59-9, jan./jun. 2013.
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