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TEORIA CRÍTICA ESCOLA DE FRANKFURT HORKHEIMER, ADORNO, WALTER BENJAMIN, ERIC FROM MARCUSE


PARADGMA CRÍTICO

 Escola de frankfurt
A Teoria Crítica não trata da discussão social das pessoas com base nas emissões da mídia. Ela propõe o entendimento da sociedade como um todo e da indústria cultural como um sistema produtivo.

Importância dos fenômenos da mídia e
cultura de mercado na formação da vida contemporânea.
A INDÚSTRIA CULTURAL EXPLORA A CULTURA COM OBJETIVOS ECONÔMICOS,  DANDO-LHE LEGITIMAÇÃO SOCIAL E ESTÉTICA
QUE ATÉ POUCO TEMPO ERA IMPENSÁVEL
ESTÁ A FAVOR DO MILITARISMO, DA RAZÃO DO ESTADO E
DO PODER ECONÔMICO ORGANIZADO.
OS FRANKFURTIANOS DESEJAVAM PROBLEMATIZAR
A EXISTÊNCIA DOS MCC E DA INDÚSTRIA CULTURAL
Fatores econômicos e o significado sociológico
da industria cultural, representando ela mesma
uma forma de controle social ou mando organizacional.

1 - INDÚSTRIA CULTURAL
TEODORO ADORNO – MAX HORKHEIMER
Análise de mídia – INDÚSTRIA CULTURAL = MERCADORIA
SIGNIFICADO SOCIOLÓGICO DA INDÚSTRIA CULTURAL
A INDÚSTRIA CULTURAL É UM CERTO USO DAS TECNOLOGIAS TELEVISÃO, IMPRENSA E COMPUTADOR.
  produção intelectual e cultural passa a ser orientada em função da possibilidade de consumo de mercado.
A colonização pela publicidade torna a produção de obra de arte em mecanismo de mediação estética.
A PRODUÇÃO CULTURAL É FORÇADA A PASSAR PELO FILTRO DA MÍDIA, ENQUANTO MÁQUINA DE PUBLICIDADE.
Produção cultural = sistema
O que somos depende dos bens que podemos comprar.
Modelos de conduta veiculados pelos meios de comunicação.
Empresas multimídias e conglomerados privados dão poder às tecnologias de reprodução e difusão de bens culturais.
Consumo estético massificado.
CULTURA DE MASSA é capacidade de distrair e divertir grupos de consumidores com um nível relativamente baixo.
 A FAMÍLIA E A ESCOLA, DEPOIS DA RELIGIÃO ESTÃO PERDENDO O PODER DE SOCIALIZAÇÃO PARA OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
 O CAPITALISMO, CONVERTENDO OS BENS CULTURAIS EM MERCADORIA, ESTÁ NO CAMPO DA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.
A CULTURA DE MERCADO CONFORMA UM MODO DE VIDA NIVELADO PELO VALOR DE TROCA DAS PESSOAS E DOS BENS DE CONSUMO.
AS OBRAS DE ARTE, AS IDEIAS E AS PESSOAS SÃO CRIADAS, NEGOCIADAS E CONSUMIDAS COMO BENS DESCARTAVEIS
A PUBLICIDADE É O ELIXIR DA INDÚSTRIA CULTURAL
2 - PESQUISA TEORIA CRÍTICA
ERICH FROMM - HEBERT MARCUSE -
3 - WALTER BENJAMIN E
SIGMUND KRAKAUER




4 - TEORIA GERAL DE AÇÃO COMUNICATIVA



MUDANÇA SOCIAL DA ESFERA PÚBLICA

JURGEN HABERMAS – 

A APATIA OU DESINTERESSE DA POPULAÇÃO

POR POLÍTICA OU DEMOCRACIAS

SE DEVE A  DESTRUIÇÃO DA CULTURA

COMO PROCESSO DE LIBERTAÇÃO DOS POTENCIAIS COGNITIVOS


QUANTO MAIOR A ESTRUTURA JORNALÍSTICO – PUBLICITÁRIA

DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA,

TANTO MAIS VULNERÁVEIS DE INTERESSES PRIVADOS

(INDIVIDUAIS OU COLETIVOS) ELES SE TORNARAM


O CIDADÃO passou a ser CONSUMIDOR E CONTRIBUIENTE

A MÍDIA PASSOU A ESTAR A SERVIÇO DA RAZÃO DO ESTADO

A ATIVIDADE POLÍTICA EM OBJETO DE ESPETÁCULO


 O CONSUMISMO DE INTERESSE DO NEOFACISMO E DE REGIMES DEMOCRÁTICOS DE MASSA (EUA)


A MÍDIA IMPRESSA QUE PERMITIU A BURGUESIA

TER UMA CONSCIÊNCIA CRÍTICA SOBRE AS AUTORIDADES ENCARNADAS NA IGREJA E NO ESTADO  MUDOU E TRANSFORMOU O SEU PAPEL DE CONSCIENTIZADORA

A ECONOMIA DE MERCADO, A TECNOLOGIA E A CIÊNCIA

AS PESSOAS CREEM CADA VEZ MENOS NAS IDEIAS

PREDOMINA O EXERCÍCIO DO PODER DE COMPRA


A COMUNICAÇÃO É IMPORTANTE PORQUE

FORNECE INFORMAÇÕES E PROPORCIONA ENTRETENIMENTO,

ANTE AO DESENCANTO DA EXISTÊNCIA


PROCESSOS CIVILIZADORES MODERNOS

DESTINO DO SER HUMANO NA ÁREA DA TÉCNICA,

A POLÍTICA, A ARTE, A MÚSICA, A LITERATURA E A VIDA COTIDIANA.


Importância dos fenômenos da mídia e da cultura de mercado na formação do modo de vida contemporâneo.


AS COMUNICAÇÕES SÓ ADQUIREM SENTIDO EM RELAÇÃO AO TODO SOCIAL, DO QUAL SÃO, ANTES DE MAIS NADA, UMA MEDIAÇÃO E POR ISSO PRECISAM SER ESTUDADOS A LUZ DO PROCESSO HISTÓRICO DA SOCIEDADE.


RECRIAR AS IDÉAS DE MARKS, FREUD E NIETCHE DE MODO QUE FOSSEM CAPAZ DE ESCLARECER AS NOVAS REALIDADES SURGIDAS COM O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO DO SEC XX.


I – DIALÉTICA DO ILUMINISMO E INDÚSTRIA CULTURAL.

1944 – IIª GUERRA MUNDIAL –

TAMBÉM HAVIAM TENDÊNCIAS TOTALITÁRIAS NAS DEMOCRACIAS

            No capitalismo, a população é mobilizada a se enganjar nas tarefas necessárias à manutenção do sistema econômico e social, através do consumo estético massificado, articulado pela indústria cultural.

A   EXPLORAÇÃO MERCANTIL DA CULTURA E

           OS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

COMBATEM AS CRISES SISTÊMICAS E A DESERÇÃO INDIVIDUAL.

O CONTEÚDO LIBERTADOR É FREADO


AS COMUNICAÇÕES SE VÊEM ACORRENTADAS

A ORDEM SOCIAL DOMINANTE.

OS TEMPOS MODERNOS CRIARAM A IDÉIA DE QUE

NÃO APENAS SOMOS SERES LIVRES E DISTINTOS,

COMO PODEMOS CONSTRUIR UMA SOCIEDADE CAPAZ DE PERMITIR A TODOS UMA VIDA JUSTA E REALIZAÇÃO INDIVIDUAL.

            A MODERNIDADE CONCEBEU UM PROCESSO COLETIVO CUJO SENTIDO ORIGINAL ERA LIBERTAR O HOMEM DAS AUTORIDADES MÍTICAS E DAS OPRESSÕES SOCIAIS, AO POSTULAR SUA CAPACIDADE DE AUTO DETERMINAÇÃO.

            Mas haviam contradições internas e  vários problemas: conflitos políticos, crises econômicas e sofrimentos existenciais.

            O PROGRESSO ECONÔMICO, CIÊNTIFICO E TECNOLÓGICO NÃO PODE SER SEPARADO DE NOVAS SUJEIÇÕES, DO APARECIMENTO DE UMA SÉRIE DE PATOLOGIAS CULTURAIS QUE VITIMAM AMPLAS CAMADAS DA SOCIEDADE.


            A INDÚSTRIA CULTURAL É UMA PROVA DE QUE COMO OS MEIOS DE UM ILUMINISTA PODEM SE TRANSFORMAR EM EXPRESSÕOES DE BARBÁRIE TECNOLÓGICA.

UMA ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA CUJOS INTERESSES SISTÊMICOS ERAM MAIS FORTE E LOGRARAM PREDOMINAR SOCIALMENTE.


“HOJE EM DIA, O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ECONÔMICA SE POR UM LADO PRODUZ AS CONDIÇÕES PARA UM MUNDO MAIS JUSTO, CONFEREM POR OUTRO LADO AO APARATO TÉCNICO E AOS GRUPOS SOCIAIS QUE A CONTROLAM, UMA SUPERIORIDADE IMENSA EM RELAÇÃO AO RESTO DA POPULAÇÃO.


            O INDIVÍDUO SE VÊ COMPLETAMENTE ANULADO EM FACE DOS PODERES ECONÔMICOS.

            AO MESMO TEMPO ESTES ELEVAM OS PODERES ECONÔMICOS SOBRE A NATUREZA A UM NÍVEL JAMAIS IMAGINADO.

O INDIVÍDUO SE VÊ DESAPARECENDO DIANTE DO APARELHO A QUE SERVE, MAS PROVIDO POR ELE.

            NUMA SITUAÇÃO INJUSTA, A IMPOTÊNCIA E A DIRIGIBILIDADE DA MASSA AUMENTAM COM A QUANTIDADE DE BENS A ELA DESTINADOS.

            A ELEVAÇÃO DO PADRÃO DE VIDA DAS CLASSES INFERIORES, MATERIALMENTE CONSIDERÁVEL E SOCIALMENTE LASTIMÁVEL, REFLETE –SE DA DIFUSÃO HIPÓCRITA DO ESPÍRITO.    SUA VERDADEIRA ASPIRAÇÃO É A NEGAÇÃO DA REIFICAÇÃO.

 MAS ELE NECESSARIAMENTE SE ESVAI QUANDO SE CONCRETIZADO EM UM BEM CULTURAL E DISTRIBUÍUDO PARA BENS DE CONSUMO.

A ENXURRADA DE INFORMAÇÕES PRECISAS E ASSÉPTICAS DESPERTA E IDIOTIZA AS PESSOAS AO MESMO TEMPO” 1947, 1985 p. 14 e 15

II – A OBRA DE ARTE NA ERA DA TÉCNICA

KRACAUER E BENJAMIN como proto frankfurtianos supuseram ser próprio do progresso técnico, uma capacidade de revolucionar a arte.

Os pensadores manifestaram repúdio pela idéia de cultura burguesa e simpatia as novas artes tecnológicas.

As condições essenciais da máquina e o modo de vida urbano estavam criando uma estética em que se revelavam um novo tempo e um novo horizonte cultural para a humanidade.

As experiências soviéticas com o cinema, rádio e as artes gráficas demonstraram que as tecnologias da comunicação estavam promovendo uma transformação no modo de produção e consumo da arte.  Os privilégios culturais da burguesia estavam em vias de ser derrubados As massas podiam tomar o controle dos meios de produção. 

O capitalismo criou condições para a democratização da cultura ao tornar os bens culturais objetos de produção industrial.

A distribuição de discos, filmes e impressos completava a socialização dos meios de consumo.

As experiências estéticas eram pobres devido à exploração destes meios pelo capital, fazendo as massas irem mais longe no seu processo de conscientização e ao fazer a revolução pudessem dirigir os meios de produção destes meios de acordo com sua vontade e seu projeto de sociedade.


Na produção de filmes atuais tudo é um tanto irrealista. Tingem de cor de rosa os cenários mais negros. Porém não é isso que eles deixam de refletir a sociedade.

Quanto mais incorreto eles mostram a superfície das coisas, mais corretos eles se tornam e claramente eles espelham o mecanismo secreto da sociedade. As fantasias estúpidas e irreais do cinema são desvaneios da sociedade.


A OBRA DE ARTE NA ERA DE SUS TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO.

– BENJAMIN, WALTER {(1935) – 1987}Tese da perda da aura da obra de arte.

AS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO SURGIDAS DEPOIS DA FOTOGRAFIA SE CARACTERIZAM PELA REPRODUTIBILIDADE.

CINEMA RÁDIO, DVD, AS PLATAFORMAS DE VIDEOJOGOS ENSEJAM EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS GERADAS A PARTIR DE MEIOS TÉCNICOS, EXTRA – ESTÉTICOS.

A PINTURA, A MÚSICA E A PEÇA TEATRAL SÃO OBRAS DE ARTE EM SI MESMAS.     

O FILME, O VÍDEO E O CD NÃO SÃO EM SI MESMOS OBRAS DE ARTE. COMEÇOU COM A IMPRENSA E QUE FAZ COM QUE A PALAVRA, O SOM E A IMAGEM DOTADOS OU NÃO DE UM ASPECTO ESTÉTICO PASSEM A EXISTIR PARA O GRANDE PÚBLICO,

NA MEDIDA EM QUE SÃO PROCESSADOS E CONSUMIDOS TECNICAMENTE.

Violento abalo da tradição crise atual a renovação da humanidade se relacionando com o movimento de massa em nossos dias. CINEMA , mais poderoso. Sua função social não é concebível: a liquidação do valor tradicional do patrimônio da cultura. (Benjamim, (1935) 1987 P. 168 – 169).


PINTURA, RECITAL, ESCULTURA, OBRA DE ARTE: Caráter único e artesanal,geravam mitos porque estavam fora do alcance da massa.  A sociedade reforçou com o conceito de gênio individual.


AS TECNOLOGIAS ATUAIS SERVEM PARA A DESMISTIFICAÇÃO DESTAS NOÇÕES: LEGITIMAR AS REIVINDICAÇÕES DE MANDO DA BURGUESIA.

REPRODUZINDO EM SÉRIE A MÚSICA, A PINTURA E A PALAVRA ELAS TORNAM AS ARTES, COTIDIANAS.

RELACIONAMENTO ENTRE A ARTE E O SISTEMA INDUSTRIAL DE QUAL PASSA A DEPENDER A SOBREVIVÊNCIA DAS MASSAS. OS MEIOS TÉCNICOS PODERIAM VIR A CONSTITUIR UM FATO DE MELHORAMENTO ESTÉTICO E INTELECTUAL DO CONJUNTO DA POPULAÇÃO.


WALTER BENJAMIN E KRACAUER – democratização e progressismo da cultura promovidas pelos meios de comunicação. Obras de arte reproduzidas em série. Cinema, tecnologia. Bom para dismistificar a cultura burguesa.                                                                           Com a revolução, as massas teriam o domínio dos meios de comunicação


EODOR ADORNO  X  WALTER BENJAMIN E KRACAUER


TEODOR ADORNO A DEMOCRATIZAÇÃO DA CULTURA É UM EMBUSTE PORQUE TEM FINALIDADES CAPITALISTAS.

Os meios de comunicação foram colocados a serviço de uma indústria cultural que se converteu em sistema.


TEODOR ADORNO CRITICOU ESTA SITUAÇÃO ACIMA

Segundo ele a pretendida democratização da cultura promovida pelos meios de comunicação é motivo de embuste porque este processo tende a ser contido pela sua exploração com finalidades capitalistas.

A revolução que constituiria seu controle pelas massas

pressupõe que às pessoas sejam dadas condições materiais e espirituais,

que está acima da capacidade dos meios de comunicação,

e que na situação atual estes próprios meios criam obstáculos

por terem sido colocados a serviço de uma industria cultural que se converteu em sistema. 


III – A CULTURA COMO MERCADORIA


Horkeimer, Adorno e Marcurser referiram-se o termo da indústria cultural à conversão da cultura como mercadoria, subordinação da consciência ao racionalismo capitalista.

A TV, a imprensa e os computadores não são em si mesmos a indústria cultural.

A expressão designa uma prática social, através da qual a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua possibilidade de consumo de mercado.

O fenômeno consiste em produzir ou transformar obras de arte segundo um padrão de gosto bem sucedido e desenvolver as técnicas para colocá-las no mercado.                                                                      A colonização pela publicidade o tornou mecanismo de mediação estética do conjunto da produção mercantil, forçando a passar toda a produção cultural pelo filtro da mídia enquanto máquina de publicidade.

A produção estética integra –se a produção mercantil, e torna-nos dependentes dos modelos de condutas veiculados pelos meios de comunicação.

Poderosas empresas de multimídia passam a conferir um poder cada vez maior às tecnologias de reprodução e difusão de bens culturais, encaixando–as na estratégia de se usar plenamente a capacidade de produção de bens e serviços de acordo com o princípio do consumo estético massificado.

A cultura de massa recebe o seu duvidoso nome exatamente por conformar-se as necessidades de distração e diversão de grupos de consumidores com um nível de formação relativamente baixo, ao invés de formar um público mais amplo numa cultura intacta em sua substância. {Habermas {1962}, 1984. P. 195.

A nova cultura de mercado em que as qualidades se misturam e vêm a conformar um modo de vida nivelado pelo valor de troca das pessoas e dos bens de consumo.

A publicidade é o elixir da indústria cultural, porque trata-se de definir a atividade e o uso que essa faz dos meios de comunicação.


A figura do indivíduo foi eclipsada pelas do consumidor e contribuinte.

V – COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE

A economia de mercado, a ciência e a tecnologia estão criando um sistema de vida cada vez mais racional e desiludido, Valorizam o valor de escolha de que dispõem em relação ao manejo de suas vidas, predominando o exercício do poder de compra.

As comunicações são importantes porque fornecem informações que colaboram para esclarecerem as ideologias, veiculando – as e proporcionam entretenimento que elas procuram com avidez e sem o qual talvez não agüentariam o sesencantamento da existência.

Não somente os homens caem no logro desde que isso lhes dê uma satisfação, como também desejam essa impostura que eles próprios entrevêem. Adorno, 1963, 1986. P. 96.

O principal não está no conteúdo dos meios, mais no fato das pessoas estarem a eles ligados como bens de consumo.

A programação transmitida, avaliada criticamente, é bem menos importante do que as funções de preencher o ambiente, matar o tempo ou entreter o indivíduo com o equipamento.

A prática da indústria cultural explorando necessidades e predisposições individuais que não são criadas por ela, mas sim pelo processo histórico global da sociedade capitalista.

PARA ADORNO, OS MOMENTO DE LAZER DO HOMEM MODERNO SÃO MOMENTOS QUE PREENCHEM SUA CONSCIÊNCIA DE MANEIRA COISIFICADA.


A PROGRAMAÇÃO MUITAS VEZES É BEM MENOS IMPORTANTE

DO QUE SUAS FUNÇÕES DE PRENCHER UM AMBIENTE, MATAR O TEMPO OU ENTRETER O INDIVÍDUO COM O EQUIPAMENTO.


Os que controlam a mídia manipulam a consciência. 


A prática da indústria cultural segue a linha da menor resistência

       NÃO DESEJA MUDAR AS PESSOAS

SEGUE A LINHA DA OFERTA E DA PROCURA,

EXPLORA NECESSIDADES E PREDISPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

CRIADAS PELA SOCIEDADE CAPITALISTA.


VI – OBSERVAÇÕES FINAIS


A leitura rápida produz que eles foram contra a cultura popular, a mídia, tecnologia.

A teoria crítica nos faz pensar e nos tornar mais conscinetes dos limites e potenciais de mudança existentes na realidade.

Os pensadore frankfurtanos criticaram a cultura de massa não porque ela é popular, mas porque boa parte dessa cultura conserva as marcas das violências e exploração a que as massas têm sido submetidas desde as origens da história.

A linguagem rebaixada, o menosprezo da inteligência e a promoção de nossos piores instintos (brutalidade e estupidez) Há muitas pessoas sensíveis a este tipo de estimulo, mas tal fato não é natural nem criado pela comunicação.

A prática da indústria cultural não faz mais que explorar este fundo de cultura com objetivos econômicos e assim reforçá-lo ao conferir uma legitimação social e estética que, até pouco tempo, era impensável.

O primarismo artístico, formal e intelectual que regem as ações da mídia tem raízes na forma como se organiza a sociedade.

A teoria não crítica a tecnologia mas o fato dela estar a serviço, ao invés do bem comum, do militarismo, da razão do estado e do poder econômico organizado.

Desejaram problematizar sua existência e seu significado do ponto de vista crítico e utópico.

A crítica a indústria cultural é uma prática que visa levar–nos a pensar sobre seu caráter predominantemente regressivo na sociedade atual, tendo em vista seu potencial criativo e inovador de que os meios de que ela se utiliza podem vir a ter em u

WALTER BENJAMIN A obra de arte na era de sua reprodutividade técnica “O POLÍTICO PROFISSIONAL REPRESENTA SEUS DICURSOS PARA DIRECIONAR COMO SERÁ COMPREENDIDO COMO INDIVÍDUO.

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