BAKHTIN
Bakhtin
desenvolveu a teoria de uma cultura universal de humor popular. Ele é dono de
conceitos literários como polifonia É a presença de outros textos
dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos
anteriores que lhe inspiram ou influenciam. A polifonia é um fenômeno também
identificado como heterogeneidade enunciativa, que pode ser mostrada (no
caso de citações de outros autores em obras acadêmicas, por exemplo) ou
constitutiva (como a influência de dramaturgos clássicos em Shakespeare, que
não é mencionada diretamente, mas transparecida). e cultura cômica, cronotopo, carnavalização, menippea (um eufemismo em relação à linha principal e levando o
desenvolvimento do romance europeu no "grande momento"). Bakhtin é
autor de diversas obras sobre questões teóricas gerais, o estilo e
a teoria de gêneros do discurso. Ele é o líder intelectual de estudos
científicos e filosóficos desenvolvidos por um grupo de estudiosos russos, que
ficou conhecido como o "Círculo de Bakhtin".
O SUJEITO É CONSTITUÍDO SOCIALMENTE, A PARTIR DA INTERAÇÃO VERBAL
COM O OUTRO
Para ele “a
palavra é o signo ideológico por excelência” e também "uma ponte entre mim
e o outro".
Conceitos fundamentais associados à obra de Bakhtin incluem o dialogismo, a polifonia (linguística), a heteroglossia e o carnavalesco.
Todos eles se afirmam na sua teoria literária, formulada principalmente na sua tese de doutoramento: A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais (1941), em que rechaça a norma unívoca e a rigidez dos padrões e estilos. Reivindica a ambivalência, o discurso carnavalesco, amplo, polifónico e dialógico. Opõe-se à unidirecionalidade da retórica clássica e reivindica uma interpretação participativa, integradora, social, diversa e múltipla na construção da obra literária
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